A seleção da marca é um dos passos mais determinantes no valor de revenda. A reputação da fabricante no mercado nacional tem um peso enorme na percepção de valor, confiabilidade e custos de manutenção, fatores que influenciam diretamente a depreciação do veículo.
Marcas tradicionalmente estabelecidas no Brasil, como Fiat, Volkswagen, Chevrolet e Ford, costumam ter uma vasta rede de concessionárias e peças de reposição acessíveis. Isso geralmente resulta em uma desvalorização mais previsível e um mercado de usados mais aquecido, facilitando a compra e a venda.
Por outro lado, marcas premium, como BMW, Mercedes-Benz e Audi, oferecem mais tecnologia e conforto, o que se reflete em um valor de aquisição mais alto. Embora a desvalorização percentual possa ser acentuada nos primeiros anos, esses veículos mantêm um público fiel.
Nos últimos anos, marcas asiáticas, como Toyota e Honda, construíram uma forte reputação baseada na confiabilidade e no baixo custo de manutenção, resultando em uma das menores taxas de desvalorização do mercado. A escolha da marca, portanto, já define um importante caminho na formação do preço do veículo.